A manutenção preventiva de sistemas de alarme de incêndio é essencial para garantir a segurança de vidas e patrimônios, evitando falhas que poderiam comprometer a eficácia do sistema em situações de emergência. Este artigo apresenta um guia detalhado para realizar a manutenção preventiva de forma eficaz, assegurando que o sistema esteja sempre em perfeitas condições de funcionamento.
Por Que Realizar a Manutenção Preventiva?
• Conformidade com Normas: Atender às exigências das normas NBR 17240 e IT-17, garantindo que o sistema está em conformidade com os padrões regulamentares.
• Redução de Riscos: Identifica problemas antes que se tornem críticos, prevenindo falhas em situações de emergência.
• Durabilidade do Sistema: Prolonga a vida útil dos componentes e reduz custos com manutenções corretivas.
• Mais confiabilidade: Sistemas de emergência submetidos a manutenção e inspeção tornam-se mais confiáveis, pois é constatado frequentemente que seus componentes estão aptos para ativação e notificação dos devidos eventos.
PASSO A PASSO PARA MANUTENÇÃO PREVENTIVA
1. Planejamento da Manutenção
• Análise Inicial: Revise o histórico do sistema, identificando possíveis falhas anteriores. É importante que todas as falhas corretivas sejam sempre realizadas de imediato, antes de qualquer intervenção preventiva.
• Cronograma: Defina um cronograma de inspeções periódicas considerando a complexidade e o porte do sistema. Para garantir um planejamento baseado em normas técnicas, consulte a alínea 10.5 da NBR ABNT 17240, que especifica a frequência mínima de inspeção para cada tipo de equipamento.
Além disso, a alínea 10.6 da mesma norma recomenda inspeções mais frequentes para dispositivos instalados em áreas críticas, expostos a intempéries ou sujeitos a condições que possam comprometer seu desempenho, como poeira, umidade, vapor, entre outros.
Por isso, é fundamental selecionar profissionais qualificados para a manutenção do sistema de emergência. Eles devem ser capazes de avaliar as necessidades específicas de cada ambiente, garantindo um cronograma de inspeção eficiente, seguro e alinhado às exigências normativas.
2. Inspeção Visual
• Painel de Controle: Verifique se há luzes de alerta ou mensagens de erro.
• Fios e Conexões: Certifique-se de que não há fios soltos, desgastados ou corroídos.
• Dispositivos: Realize a inspeção de detectores de fumaça, acionadores manuais e sirenes, verificando a presença de danos físicos, obstruções ou qualquer condição que possa comprometer seu funcionamento. Além desses, outros dispositivos também devem ser avaliados, como módulos de interface, detectores lineares e equipamentos complementares.
A norma NBR ABNT 17240, já mencionada, detalha os procedimentos adequados para a inspeção de cada um desses dispositivos, garantindo que todas as etapas sejam realizadas de forma correta e segura.
3. Testes Operacionais
• Simulação de Alarme: Realize testes simulando situações reais para verificar a resposta do sistema.
• Testes de Dispositivos:
o Acione manualmente os detectores de fumaça e calor.
o Verifique o funcionamento das sirenes e luzes de alerta.
o Certifique-se de que os mecanismos de acionamento dos acionadores manuais estão operando corretamente, sem travamento físico e com o retardo máximo dentro do tempo estimado pela NBR 17240.
4. Limpeza dos Componentes
• Detectores: Remova poeira e sujeira que possam comprometer a detecção de fumaça ou calor.
• Acionadores: Da mesma forma que os detectores, remova poeira, sujeira ou qualquer tipo objeto que possa impedir o correto acionamento. Para acionadores de metal, pode-se lubrificar as partes mecânicas que realizam o acionamento, porém vai depender muito do modelo do dispositivo.
• Painel de Controle: Limpe a superfície para evitar acúmulo de sujeira que possa interferir nos controles.
5. Atualização e Substituição de Componentes
• Atualizações de Software: Verifique se o sistema possui firmware atualizado.
• Substituição Preventiva: Substitua imediatamente componentes desgastados, como baterias e detectores que apresentem qualquer desvio em seu funcionamento normal. Lembre-se: estamos lidando com dispositivos essenciais para a segurança, capazes de salvar vidas em situações de emergência.
6. Documentação
• Registro de Atividades: Documente todas as inspeções, testes e substituições realizadas.
• Relatórios: Gere relatórios para comprovar a conformidade com as normas e facilitar futuras manutenções. Lembrando que relatório de manutenção é exigência normativa e não deve ser negligenciada ou ignorada.
DICAS IMPORTANTE
• Treinamento da Equipe: Garanta que os responsáveis pela manutenção sejam capacitados e conheçam as normas aplicáveis.
• Periodicidade: Realize inspeções mensais e manutenções mais detalhadas semestralmente ou anualmente, conforme as recomendações do fabricante.
• Contratação de Especialistas: Sempre que possível, contrate empresas especializadas, como a GC Soluções, para garantir que todas as etapas sejam realizadas corretamente.
Conclusão
A manutenção preventiva de sistemas de alarme de incêndio vai além de uma exigência normativa; ela é um compromisso com a segurança de vidas e patrimônios. Ao seguir este passo a passo, você não apenas assegura o pleno funcionamento do sistema, mas também antecipa falhas que poderiam ter consequências graves em situações de emergência. A confiabilidade de um sistema de alarme depende da regularidade e da qualidade das inspeções e manutenções realizadas.
Para garantir um serviço de excelência, conte com a GC Soluções. Nossa equipe é especializada em manutenção preventiva e corretiva, seguindo rigorosamente as normas técnicas para oferecer segurança e tranquilidade ao seu negócio. Entre em contato conosco e solicite uma avaliação . Afinal, a prevenção não é um custo, mas um investimento essencial para proteger o que realmente importa.
